Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?
Que hei de fazer?
— Dormir, talvez chorar”.
Manoel de Barros, o poeta das coisas simples...
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Néctar
João Gilberto Noll
Quando cheguei ela estava sentanda na cama, não bem como se me aguardasse, mas de fato testando a capacidade de ter um homem contumaz em se ausentar, nem sabia pra quê, já que não bebia mais nem parecia frequentar outras mulheres, tamanho o impeto que a abraçava ao deitar...Estava sentada na cama e eu, parado à porta do quarto, me perguntei quem era o homem que ela esperava...Nessa noite não me joguei nos lençóis como de de costume. Fiquei a olhá-la meio faminto e ao mesmo tempo como se puxasse as rédeas, sem esforço ou crise, só prolongar a força típica das vésperas, aquela que costuma animar mais a sexta do que o sábado, aparando o horizonte da dolorida culminância dos domingos- esse logo à frente, a poucos passos...
João Gilberto Noll
Quando cheguei ela estava sentanda na cama, não bem como se me aguardasse, mas de fato testando a capacidade de ter um homem contumaz em se ausentar, nem sabia pra quê, já que não bebia mais nem parecia frequentar outras mulheres, tamanho o impeto que a abraçava ao deitar...Estava sentada na cama e eu, parado à porta do quarto, me perguntei quem era o homem que ela esperava...Nessa noite não me joguei nos lençóis como de de costume. Fiquei a olhá-la meio faminto e ao mesmo tempo como se puxasse as rédeas, sem esforço ou crise, só prolongar a força típica das vésperas, aquela que costuma animar mais a sexta do que o sábado, aparando o horizonte da dolorida culminância dos domingos- esse logo à frente, a poucos passos...
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